sábado, 20 de outubro de 2012

Quando não sou antiquado

Por vezes não sou antiquado. Mas nesses momentos também não esbanjo simpatia. Não ligo em assumir, dizer e levantar minha bandeira.
Sou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo assim como defendo o direito do reconhecimento da união afetiva de mais de duas pessoas: sou a favor do amor.
Sou a favor da legalização do aborto e acho que as mulheres têm total autonomia sobre seus corpos: sou a favor da igualdade de gêneros.
Sou a favor da legalização de drogas ilícitas: sou a favor da prioridade de investimento na educação ao invés da segurança.
Sou a favor de cotas em universidades pra negros e índios: sou a favor da eliminação da diferença entre pessoas de cores diferentes.
Sou a favor de programas de transferencia de renda como o Bolsa Família: sou a favor da eliminação da miseria no país.
Sou a favor do direito de se ouvir funk, usar roupa da ciclone e andar com dignidade na favela onde se nasce. Sou a favor da expressão da periferia.
Sou a favor da eutanasia, da pesquisa com células-tronco, do enfraquecimento das religiões. Sou vegetariano, sou feminista, sou agnóstico, sou contra o sistema de produção capitalista. Sou a favor dos povos, de todos. Sou a favor dos animais e do ambiente.
Me chamam de polêmico. Muitas vezes nao sou bem visto e por vezes não sou bem quisto. Mas afinal é assim tão terrível  lutar pelo mundo que se quer?

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