terça-feira, 31 de julho de 2012

Gosto de ti


Gosto de ti. Palavras, afinal, são como iscas para mim.
Gosto do jeito como falas, gosto de tuas frases
Toca-me como ages, ainda que disto não te comprazes.
Gosto de ti, para o apreço não se premedita o sujeito.

Ó quem dera eu, dizer-te tudo o que penso
Do quanto, ao ver tuas fotos, me sinto tenso
Falar-te dos momentos que contigo sonho
Mas minha timidez é meu confronto.

Estranhos são os sentimentos
Entram pela porta sem pedir nosso consentimento.
Não é amor o que sinto, claro, mas uma estranha admiração
Por quem de mim não deve ter tanta afeição.

Como dizer de sentimentos ao que não se vê?
Apenas um encontro é o suficiente pra se conhecer?
Ora, se virtualmente somos aquilo que realmente somos
Não me julgues por ver fascínio em teus Ramos.

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Paixão platônica de 2012. Que bom que você já saiu dessa, Jean.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Respostas do além


No que tange à vida em tudo me aflijo. Medos, incertezas, sonhos, desejos. Quero tudo que não vejo. Pensei que fossem devaneios de um teenager, mas mesmo aos vinte tais incertezas ainda vêm a rijo.
Ai de mim, que não passo de um pobre sonhador em busca de paixões distantes daqui!
Se eu pudesse ao longe voaria e tudo o que me atormenta então, se acabaria. Mas de que me adianta correr, se nem a mim consigo conter? E é então que percebo, que todo esse meu desespero, é causado por mim mesmo. Toda a dor que sinto, não passa de neura sem motivo.
Não tenho bens, não tenho amores, mas de que importa? Por um acaso a vida já me fechou todas as portas?
Sei que não nasci pra ser só mais um, há muito potencial em mim. Anima-te, pois o que espera por ti são vitórias sem fim. Não posso ver, mas sinto que há de acontecer.