domingo, 25 de agosto de 2013

De volta ao Rio de Janeiro

Fico feliz por voltar a fazer um post sobre o Rio de Janeiro. Essa cidade realmente conquistou meu coração e não perderei uma única oportunidade de revisitá-la sempre que possível. E é exatamente por ter visitado o Rio mais uma vez que volto a escrever sobre minhas impressões sobre a cidade e sobre os acontecimentos dessa nova viagem.

Eu conheci o Rio no início desse ano (falei sobre essa viagem nesse post) e sabia que logo eu voltaria a visitar essa cidade, só não imaginava que seria tão em breve, já no mês de Agosto. Mas não faz mal. Na verdade fiquei muito contente por ter a oportunidade de terminar o roteiro de lugares a conhecer que não consegui cumprir na primeira vez. (Apesar de ter faltado ainda a Escadaria Selarón e a Cafeteria Colombo).

Foi uma curta estadia. 3 noites. Fui com a Marcela e um primo dela, o João. Pegamos um voo em Confins pela manhã do dia 16 com destino ao Aeroporto do Galeão e voltamos na noite do dia 19 pelos mesmos aeroportos. Aí eu já senti uma grande diferença em relação à primeira viagem quando cheguei ao Rio pelo aeroporto Santos Dumont. O Galeão fica na Ilha do Governador, mais ao norte da cidade. Sendo assim, a vista na chegada é da periferia da cidade, do porto e do mar em uma parte não-turística. É bastante diferente da chegada pelo Santos Dumont que dá pra ver a estátua do Cristo, o Pão de Açúcar e as famosas praias da zona sul. Mas eu gostei dessa experiência de conhecer o Rio sob uma outra perspectiva. Só não gostei muito do traslado até Copacabana porque devido ao trânsito e à distância, gastamos quase 2 horas.

Ficamos hospedados novamente em Copacabana só que dessa vez em um hostel mais próximo ao Posto 3, na rua Siqueira Campos. O hostel é o Hercus e eu indico muito. Ao contrário do Pura Vida Hostel, onde nos hospedamos da última vez, o atendimento é extremamente cordial. Inclusive serei obrigado a me redimir em relação ao meu último post a repeito dos atendimentos dos cariocas. Fui muitíssimo bem recebido e atendido em todos os ambientes que frequentei nessa viagem. Foi realmente muito diferente da primeira vez que fui ao Rio, como comentei no último post. Portanto digo que me senti muito confortável pela receptividade carioca desta vez.

Em relação aos lugares que visitamos, novamente ficamos bastantes restritos à zona sul e central. Visitamos o Cristo novamente e os mesmos restaurantes que amamos da primeira vez: Chon Kou, Rota 66 e Monchique Churrascaria. As novidades ficaram por conta do Teleférico do Pão-de-Açúcar, o Parque Lage e o Rio Scenarium. Vou falar de cada experiência separadamente.

Na sexta-feira, quando chegamos, fomos nos encontrar com um grupo de chineses que são amigos da Marcela e estavam no Rio devido ao programa Top Brasil/Top China do Banco Santander. Após fazermos check-in no hostel e arrumarmos nossas coisas fomos de encontro a eles no hotel Windsor, no Leme, onde estavam hospedados. Essa experiência na viagem com os chineses foi muito boa pois, além de ser sempre muito legal conversar com estrangeiros, pude praticar meu inglês e aprender algumas coisinhas da cultura chinesa. Falo no diminutivo pois não tivemos mais que um dia para nos encontrarmos com eles.

Da esquerda para a direita: Elson, eu,
Fred e João, no restaurante Chon Kou.
Ao chegarmos no hotel, ficamos esperando pela Tracy no hall de entrada. Ela é muito amiga da Marcela e logo nos apresentou outros chineses que estavam com ela. Me lembro de nome apenas do Fred, do Elson e do Calton. Mas houveram outros. Uma coisa interessante é que eles se apresentam, como é possível perceber, por nomes ocidentais. Isso porque os nomes chineses, para nós que não somos habituados a eles, não são fáceis de se decorar rapidamente. Então eles escolhem um segundo nome para si na intenção de facilitar a comunicação. Quando chegamos no hotel, eles já estavam de partida para o restaurante chinês Chon Kou (coincidência ser exatamente o restaurante que nós gostamos muito). Sendo assim, aceitamos o convite de nos juntarmos a eles e fomos com um grupo de 40 chineses para lá. A comida no restaurante estava ótima. Alguns pratos eu não comi porque realmente não saberia como lidar com eles por serem muito diferentes. Lá eu conversei principalmente com o Fred e o Elson dos chineses e o João de brasileiro, que foram muito simpáticos e falavam muito e de tudo.

Da esquerda para a direita: João, Fred,
eu, Tracy, (eu esqueci o nome desse
apesar de tê-lo achado super simpático)
e Marcela.
Quando acabamos de jantar, a Tracy nos convidou para irmos com eles para o Rio Scenarium, uma boate que fica na Lapa. Aceitamos o convite e voltamos ao hostel para nos arrumar. Quando chegamos lá pagamos R$35,00 para entrar, mas o ambiente e as músicas da casa estavam excelentes. Nada a reclamar. Dessa vez eram menos chineses, devia ser um grupo de cerca de 20, incluindo os professores. Quando entramos na casa estava tocando forró. Uma professora chinesa, de cerca de 50 anos, pediu pra nós brasileiros ensinarmos as danças típicas daqui. Então eu dancei forró com ela e foi super divertido pois a corporeidade dela não está habituada aos nossos ritmos. Dançamos também samba, pagode e um tanto de outros ritmos da MPB.

A cada música os chineses perguntavam que ritmo era e sobre o que a música falava. Eu achei legal a forma como eles se interessaram pelas nossas coisas. Por certos momentos, eles eram quase celebridades na casa pois todos queriam sambar com eles. A Tracy sambou incrivelmente bem para uma pessoa que nunca veio ao Brasil. Os outros não conseguiram pegar o passo muito bem, mas tenho certeza que se divertiram bastante.

No Morro da Urca.
No sábado fomos ao teleférico do Pão de Açúcar. Pagamos um taxa de cerca de R$25,00 (preço para estudantes). A fila do teleférico é bem grande mas anda bem rápido. Primeiro há uma parada no morro da Urca, onde ficam vários restaurantes e depois uma segunda parada no Pão de Açúcar. Eu achei a vista muito bonita. Porém, ao contrário do que muitos dizem, não a achei mais bonita que a vista do Cristo. Na verdade não consigo eleger uma melhor. Gostei muito de ambas. O teleférico dá um certo medo porque ele balança muito, mas ainda assim é bem legal.



Em frente ao palacete do
Parque Lage.
À noite fomos ao restaurante mexicano Rota 66 em Ipanema. Eu adoro aquele lugar mas como estava sem muito dinheiro não pedi uma das deliciosas quesadillas de lá. Dividi um prato de nachos com frango, tomate, creamcheese e pasta de abacate com a Marcela e o João. Estava muito gostoso mas era enjoativo comer muito.

No domingo fazia muito frio e choveu um pouco. Nos agasalhamos bem e fomos visitar o Parque Lage. O parque é extremamente lindo, a paisagem do palacete com o Corcovado é inigualável. No dia em que estivemos lá havia uma exposição de uns espelhos que ficavam girando e outros no chão. Não faço ideia do que signifique, mas achei legal. Gravei um videozinho do espelho que gira aqui. Logo depois de sairmos do parque fomos ao Cosme Velho pegar o bondinho pro Cristo. Pagamos uma taxa de R$23,00 (preço pra estudante também). Filmei um cadinho da subida pro Cristo no bondinho também aqui e aqui. Filmagem super profissa, soqn. Dessa vez o Cristo não me atacou com jatos de água e vento, como da última vez. (Quem leu meu último post sabe o que aconteceu).

Gostei muito dessa foto
em cima de um espelho
colocado no chão.
Na segunda-feira fizemos o check-out no hostel ainda pela manhã e almoçamos no Monchique. Comida
mega barata como sempre, mas dessa vez não achei tão gostosa quanto das outras vezes que fui. Mas tudo bem.

Pegamos um frescão na orla de Copa indo pro Galeão. Me despedi do Rio com aquela sensação de que a cidade estará ali, acolhedora e ao mesmo tempo imponente pra quando eu quiser voltar. Até a próxima, Rio!